quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Eu estou em acompanhamento médico há um ano. Mas não basta ter um bom atendimento, o médico tem que ser lindo, cheiroso, simpático, atencioso e com um senso de humor perfeito. E claro que não pode ser um atendimento normal, tem que rolar uma transferência e eu achar que a gente tem uma química inexplicável, por conta das conversas de consultório.

Agora eu faço estágio no local de trabalho dele.  De paciente para colega de profissão. Eu torci todos os dias pra ver ele de longe, mas hoje, principalmente, acordei desejando isso mais do que nunca. Ironia ou não, ele aparece no meu setor, com todas as qualidades que eu citei, além do sorriso lindo. E eu me senti como uma pré adolescente, enrubescida, sem reação.

A gente se cumprimentou, como toda equipe faz nos corredores. Então ele para, vira pra trás e me sauda por estar lá, achou "super legal" e foi me apresentar pros amigos médicos que estavam ali, falando que eu sou paciente dele. Me perguntou como eu estou - apaixonada! - e eu respondi que bem, aguardando meus novos exames.

A única sensação que eu fiquei foi "sua babaaaaaaca, você travou na hora de falar com ele, desengonçada, toda descabelada! Deveria ter falado sua escala!". Depois a gente se trombou nos corredores de novo, ele me olha, sorri, eu derreto, erro o quarto do paciente. E dai fica tudo bem. A melhor manhã de todas.

Tem como repetir uma manhã dessas?! Leve, com um PO de amputação, nenhum caso de cardiorrespiratória e o boy mágia do hospital me reconhecendo. Tem?

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